Nós sabemos que qualquer alimento pode ser contaminado, e, aliás, os benefícios e malefícios das comidas são um assunto muito debatido.
Mas, antes de se comprometer a uma vida de dieta de astronauta com pílulas e vitaminas, saiba que é mais provável que você fique bem ao comer qualquer coisa. “Nós temos um sistema alimentar muito seguro”, explica Shelley Feist, diretora executiva da Parceria para a Educação e Segurança dos Alimentos.
Existem apenas três alimentos realmente arriscados, os quais você deveria evitar completamente. Conheça-os:
Fãs de leite cru (que significa que ele não foi pasteurizado ou homogeneizado) dizem que ele tem mais bactérias benéficas e enzimas do que suas contrapartes processadas, mas a ciência não provou qualquer uma dessas alegações.
E o leite cru pode ser contaminado de várias maneiras: ao entrar em contato com fezes de vaca ou bactérias que vivem sobre a pele de vacas, a partir de uma infecção do úbere da vaca, ou de equipamentos sujos, entre outros.
O processo de aquecimento especial que conhecemos como pasteurização é a única forma eficaz de matar a maioria, senão todas, as bactérias prejudiciais, que podem incluir salmonela, listeria, e E. coli.
Nos EUA, 86 surtos de alimentos relataram intoxicação com leite cru entre 1998 e 2008, resultando em 1.676 doenças, 191 hospitalizações e duas mortes.
O leite cru é responsável por quase três vezes mais hospitalizações do que qualquer surto de doença de origem alimentar. Não é de admirar que a venda de leite cru seja ilegal em cerca de metade dos estados dos EUA.
Quando vegetais foram identificados como culpados pelo surto de intoxicação alimentar que matou pelo menos 50 pessoas na Europa no verão passado, você provavelmente se perguntou: o que há de errado com os vegetaizinhos?
Já os especialistas de segurança alimentar não se surpreenderam. Nos EUA, houve pelo menos 30 surtos de doenças transmitidas por alimentos a partir de brotos crus ou levemente cozidos desde 1996. Todos os tipos de broto podem ser perigosos quando não completamente cozidos.
Isto é em grande parte por causa de como eles crescem, que oferece as condições perfeitas para as bactérias (como a salmonella ou E. coli ) se multiplicarem.
Evite comer fora de casa, já que você não pode saber o quão bem eles foram cozidos. E os ferva antes de comê-los: pesquisas mostram que você pode matar a salmonela por imersão de couve contaminada em água fervente por cinco segundos.
Todo mundo sabe que comer mariscos crus pode ser arriscado (e totalmente desaconselhável), mas os do Golfo do México são ainda piores.
As águas no Golfo são mais quentes que as do noroeste do Pacífico e outros pontos populares do fruto do mar, tornando possível que uma bactéria chamada Vibrio vulnificus prospere.
“A ostra é um filtro, o que significa que concentra todos os contaminantes na água”, explica William E. Keene, epidemiologista americano. “Uma série de toxinas podem entrar em uma ostra, mas nenhuma é remotamente tão ruim quanto Vibrio vulnificus”.
Pessoas saudáveis que ingerem V. vulnificus podem ter vômitos, diarreia e dor abdominal, mas para qualquer pessoa com um sistema imunológico comprometido, ele pode infiltrar-se na corrente sanguínea, causando uma doença grave e potencialmente fatal chamada septicemia (com chance de morte em um terço dos casos). E ter uma condição médica pré-existente o coloca em risco particular de ficar terrivelmente doente.
A boa notícia é que várias empresas grandes de frutos do mar, como o Legal Sea Foods e a Costco, exigem que as ostras do Golfo sejam pasteurizadas antes de serem servidas, assim como o estado da Califórnia – e nesses lugares o risco é bem menor.
Pasteurizada ou não, a tática mais simples é evitar ostras cruas do Golfo completamente.
fonte: www.hypescience.com
Mas, antes de se comprometer a uma vida de dieta de astronauta com pílulas e vitaminas, saiba que é mais provável que você fique bem ao comer qualquer coisa. “Nós temos um sistema alimentar muito seguro”, explica Shelley Feist, diretora executiva da Parceria para a Educação e Segurança dos Alimentos.
Existem apenas três alimentos realmente arriscados, os quais você deveria evitar completamente. Conheça-os:
Leite cru
Fãs de leite cru (que significa que ele não foi pasteurizado ou homogeneizado) dizem que ele tem mais bactérias benéficas e enzimas do que suas contrapartes processadas, mas a ciência não provou qualquer uma dessas alegações.
E o leite cru pode ser contaminado de várias maneiras: ao entrar em contato com fezes de vaca ou bactérias que vivem sobre a pele de vacas, a partir de uma infecção do úbere da vaca, ou de equipamentos sujos, entre outros.
O processo de aquecimento especial que conhecemos como pasteurização é a única forma eficaz de matar a maioria, senão todas, as bactérias prejudiciais, que podem incluir salmonela, listeria, e E. coli.
Nos EUA, 86 surtos de alimentos relataram intoxicação com leite cru entre 1998 e 2008, resultando em 1.676 doenças, 191 hospitalizações e duas mortes.
O leite cru é responsável por quase três vezes mais hospitalizações do que qualquer surto de doença de origem alimentar. Não é de admirar que a venda de leite cru seja ilegal em cerca de metade dos estados dos EUA.
Brotos crus
Quando vegetais foram identificados como culpados pelo surto de intoxicação alimentar que matou pelo menos 50 pessoas na Europa no verão passado, você provavelmente se perguntou: o que há de errado com os vegetaizinhos?
Já os especialistas de segurança alimentar não se surpreenderam. Nos EUA, houve pelo menos 30 surtos de doenças transmitidas por alimentos a partir de brotos crus ou levemente cozidos desde 1996. Todos os tipos de broto podem ser perigosos quando não completamente cozidos.
Isto é em grande parte por causa de como eles crescem, que oferece as condições perfeitas para as bactérias (como a salmonella ou E. coli ) se multiplicarem.
Evite comer fora de casa, já que você não pode saber o quão bem eles foram cozidos. E os ferva antes de comê-los: pesquisas mostram que você pode matar a salmonela por imersão de couve contaminada em água fervente por cinco segundos.
Ostras cruas do Golfo do México
Todo mundo sabe que comer mariscos crus pode ser arriscado (e totalmente desaconselhável), mas os do Golfo do México são ainda piores.
As águas no Golfo são mais quentes que as do noroeste do Pacífico e outros pontos populares do fruto do mar, tornando possível que uma bactéria chamada Vibrio vulnificus prospere.
“A ostra é um filtro, o que significa que concentra todos os contaminantes na água”, explica William E. Keene, epidemiologista americano. “Uma série de toxinas podem entrar em uma ostra, mas nenhuma é remotamente tão ruim quanto Vibrio vulnificus”.
Pessoas saudáveis que ingerem V. vulnificus podem ter vômitos, diarreia e dor abdominal, mas para qualquer pessoa com um sistema imunológico comprometido, ele pode infiltrar-se na corrente sanguínea, causando uma doença grave e potencialmente fatal chamada septicemia (com chance de morte em um terço dos casos). E ter uma condição médica pré-existente o coloca em risco particular de ficar terrivelmente doente.
A boa notícia é que várias empresas grandes de frutos do mar, como o Legal Sea Foods e a Costco, exigem que as ostras do Golfo sejam pasteurizadas antes de serem servidas, assim como o estado da Califórnia – e nesses lugares o risco é bem menor.
Pasteurizada ou não, a tática mais simples é evitar ostras cruas do Golfo completamente.
fonte: www.hypescience.com
Mari, esses alimentos que você citou, creio eu, tem mesmo uma grande concentração de bactérias e no caso das ostras até fungos prejudiciais a saúde, mas não dá para descuidar não, até mesmo uma fruta comida com casca deve ser muito bem lavada. A gente nunca sabe a procedência dos alimentos que compra, a menos que nós próprios plantemos, ainda assim todo cuidado é pouco.
ResponderExcluirAbração querida!
É verdade Aurélio, temos cuidar de tudo;mas essas aqui são as mais perigosas; as quais devemos ter um cuidado muito maior.
ExcluirObrigada pelo comentário Aurélio, abços