segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

O Poder das Proteínas e o segredo dos hidratos de carbono.


Nós necessitamos de proteínas para nos mantermos fortes e saudáveis, bem como de hidratos de carbono. Se não comermos proteínas em quantidade suficiente, os nossos corpos irão roubá-las aos nossos músculos e órgãos. Na realidade, asproteínas são essenciais para o desenvolvimento dos nossos músculos, o que leva a um incremento de queima de calorias. Os nossos músculos poderiam ser descritos como ‘fornalhas de gordura’, na medida em que mantêm o nosso metabolismo a funcionar a um nível elevado.

A confusão dos hidratos de carbono

Tradicionalmente, fomos ensinados que os hidratos de carbono deveriam proporcionar ao nosso corpo o seu fornecimento principal de energia. No entanto, muitas pessoas confundem os hidratos de carbono de libertação rápida (massa, bolos) e os hidratos de carbono de libertação lenta (cereais integrais, vegetais), comendo demasiada quantidade dos primeiros – a variedade tentadora, cómoda e saborosa! A maioria das pessoas leva vidas sedentárias, pelo que qualquer excesso de energia (dos alimentos ricos em  hidratos de carbono) é armazenada como gordura corporal.
O actual consumo diário de demasiados hidratos de carbono de libertação rápida, está a criar uma população de consumidores, a nível mundial, “com excesso de peso” de hidratos de carbono! O nosso corpo necessita de uma dieta equilibrada para ter boa saúde. A ingestão diária correcta de proteínas, hidratos de carbono e gordura, são os factores determinantes quando tentamos atingir e manter o bem-estar.
Então, faz sentido reduzir a nossa ingestão de hidratos de carbono, escolher gorduras ‘boas’ não saturadas, que proporcionam benefícios para a saúde, comprovados pela investigação, assegurarmo-nos que comemos alimentos integrais em quantidade suficiente, como a fruta e os vegetais e, aumentarmos o consumo de proteínas, de acordo com as necessidades do nosso corpo. Lembre-se de consumir proteína magra, que não contém níveis significativos de gordura.

As proteínas ajudam a satisfazer!


Uma alimentação equilibrada, com o equilíbrio correcto de proteínas, gordura e hidratos de carbono, ajuda o seu apetite a fica saciado, reduzindo o desejo de petiscar!

Optimize a sua ingestão de proteínas!

1 Faça refeições regulares espaçadas ao longo do dia
2 Escolha alimentos com hidratos de carbono de libertação lenta (integrais)
3 Aumente o seu consumo de alimentos “vivos” (fruta e vegetais frescos)
4 Identifique as necessidades de proteínas do seu corpo e consuma a quantidade que necessita!

De quantas proteínas necessito?

Em média:
• As mulheres necessitam de 100 g de proteínas por dia.
• Os homens necessitam de 150 g de proteínas por dia.

Alguns dados de alimentos

7 claras de ovo
Calorias: 115kal / Gramas de Proteína: 25g
Queijo fresco magro 1 chávena
Calorias: 140kal / Gramas de Proteína: 28g
Peito de peru 85 g (peso depois de cozinhada)
Calorias: 135kal / Gramas de Proteína: 25-30g
Peito de frango 85 g (peso depois de cozinhada)
Calorias: 140kal / Gramas de Proteína: 25-30g
Carne vermelha magra 85 g (peso depois de cozinhada)
Calorias: 145-160kal / Gramas de Proteína: 25-30g
Atum 113g
Calorias:145kal / Gramas de Proteína: 27g
2 Hambúrgueres de soja
Calorias: 160kal / Gramas de Proteína: 26g
Tofu 1 chávena
Calorias: 180kal / Gramas de Proteína: 20g (variável)
Lembre-se de restringir os hidratos de carbono para reduzir a quantidade de calorias e decomer fruta e vegetais frescos, tal como consumir a sua dose diária de proteínas.
fonte: http://www.erhnam.com

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Ana Lima lança linha de alimentos light e dá dicas de boa forma


POR PEDRO LANDIM
Rio -  A boa forma e o alto-astral são companheiros antigos da atriz Ana Lima, ao contrário dos quilinhos a mais, que nunca aparecem para fazer uma visita. Ana está sempre fazendo exercícios (“adoro a endorfina”), mas o pulo do gato — ou melhor, da gata — está na alimentação. Na virada do ano, ela inaugurou em sociedade com uma amiga e o namorado, Tico Cardoso, uma linha de alimentos congelados baseada nas coisas leves e nutritivas que come no cotidiano, com pedidos feitos pela internet. 

“Não é para fazer regime, mas para comer de forma saudável, com baixas calorias. Sem manteiga ou margarina, o sal e o sódio dos congelados de supermercado. Tudo é feito no forno e com temperos frescos, como fazemos lá em casa”, conta Ana. E anuncia que pretende em breve adicionar no cardápio da marca, a Mais Saúde Light (www.maissaudelight.com.br), pratos com verduras orgânicas. Mas congelados podem ser saudáveis?
“É claro que sim, porque temos o equipamento de ultracongelamento. Ele acontece em segundos e guarda todo o frescor e as vitaminas do alimento. É como se a comida estivesse saindo na hora”, explica Ana, que pretende seguir firme e forte na carreira de atriz, sem abdicar das valiosas dicas de saúde que o leitor confere abaixo. 

MODERAÇÃO
“Estava num almoço e uma amiga colocou um pouco de cada coisa num prato de sobremesa, e começou a repetir. Estava se enganando. Acho importante comer em pequenas quantidades, mais vezes por dia”, conta Ana.
COMBINANDO
A combinação dos alimentos nos pratos é também importante nas receitas. “Não dá paramisturar carboidratos, como arroz e batata, até porque não combina”, afirma.
REFRESCANTE
Para o calor exagerado de janeiro, a atriz aconselha muita água nos copos. “É sempre bom ter por perto frutas como melancia, e comer vegetais com muito líquido, como chuchu.Beterraba e cenoura ajudam a manter a pele boa”, diz Ana.
MENU
A lista de pratos congelados da atriz inclui receitas em torno de 250 calorias. Há receitas como frango assado com espaguete de arroz e castanha de caju; iscas de carne com jardineira de legumes; lasanha vegetariana; e moqueca caseira de peixe. 
pesquisa odia.ig

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Óleo de coco emagrece mesmo?

Todos estão de olho nele, a bola da vez em termos de perda de peso. Mas sua eficácia divide opiniões. Fique por dentro e avalie se vale a pena investir no alimento.


Ficha técnica
Energia 110 calorias em 1 colher de sopa
Consumo diário ideal 2 colheres de sopa
Dicas de uso como tempero de saladas ou adicionado a pratos quentes, salada de frutas, bolos e sucos.

Se tem um óleo que pode ser considerado o queridinho do momento, é o de coco extravirgem. Extraído do fruto maduro, ele virou febre principalmente entre aqueles que desejam se livrar de vez das dobras que teimam em se espalhar por diversas partes do corpo. 

Para pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a UFRJ, todo esse auê é compreensível. Eles prescreveram uma dieta de manutenção de peso a 30 homens com um grau de obesidade leve. Enquanto metade consumiu 1 colher de sopa cheia de óleo de coco todo santo dia, a outra teve de engolir óleo de soja, na mesma porção. 


Em 45 dias, o resultado agradou: apesar de o óleo proveniente da fruta ser cheio de gordura saturada e calorias, ele ajudou a reduzir o índice de massa corporal, o volume de gordura e a circunferência na cintura de quem o incorporou à dieta. Além disso, contribuiu para o aumento de massa magra, ou seja, músculo puro. "Há o caso de um paciente que perdeu cerca de 7 quilos", revela a nutricionista Christine Erika Vogel, uma das responsáveis pela investigação. 

De acordo com a especialista, o óleo auxiliaria no emagrecimento porque carrega um tipo de gordura conhecido como triglicerídeo de cadeia média, com destaque para o ácido láurico. E esse tal de ácido láurico gera energia na célula de forma acelerada. "As outras versões precisam de uma enzima para realizar esse processo, acumulando-se mais facilmente na forma de gordura corporal", explica. Na prática, o óleo de coco turbinaria o gasto energético, favorecendo, assim, a degola dos pneus. 

As qualidades desse derivado do coco não se resumem à sua capacidade de botar lenha no metabolismo. "Assim como outros óleos e gorduras, o produto derivado da fruta retarda o tempo de esvaziamento gástrico, proporcionando maior sensação de saciedade", diz a nutricionista Andréia Naves, que é diretora da VP Consultoria Nutricional, em São Paulo. 

Dessa forma, a quantidade de comida que vai ao prato ao longo do dia tende a ser menor - seria o fim dos ataques desenfreados de gula sem tanto sacrifício. "Aliado a uma alimentação equilibrada e à prática regular de atividade física, esse efeito auxiliaria no emagrecimento", avalia Andréia.  

Para Ana Carolina Gagliardi, nutricionista do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas de São Paulo, o Incor, não há dúvidas sobre o poder das gorduras em deixar a barriga empanturrada. "Ainda assim, o papel do óleo de coco no processo de perda de peso é muito controverso", pondera. "É que as pessoas que o consumiram durante os estudos também seguiram uma dieta com restrição de calorias. Por si só, isso já torna o emagrecimento presumível." 

"Realmente, não adianta ingerir o óleo de coco e exagerar nos salgados, nas frituras e nos doces. Não há milagres. Para emagrecer, é preciso mudar o estilo de vida", concorda Christine, pesquisadora da UFRJ. Só para constar, cada grama de óleo de coco reúne 9 calorias. Portanto, incorporá-lo à dieta sem providenciar mudanças no restante do cardápio não fará com que o ponteiro da balança tombe. 

"A recomendação é que 25 a 30% de nossa alimentação seja composta de gorduras, sendo que no máximo 7% devem vir das saturadas, como as presentes no óleo de coco. Então, quem usar o ingrediente precisa investir em alterações na rotina, como preferir carne magra e tomar leite desnatado", avisa a nutricionista Ana Carolina.

Extravirgem ou refinado? 
Se bater a dúvida, opte pelo primeiro sem pestanejar. "A versão extravirgem é obtida da carne do coco maduro, que pode ser fresco ou seco", conta Bruna Murta, nutricionista da rede Mundo Verde, em São Paulo. "Nesse processo, não são empregados solventes químicos nem altas temperaturas. "Por outro lado, o produto refinado, ou virgem, apresenta perda de uma parte dos antioxidantes. "Por isso, seus benefícios são comprometidos", conclui Bruna.

Polêmica à vista 
Além do aspecto da saciedade, os outros benefícios relacionados ao óleo de coco não são vistos com tanta empolgação por uma boa parte de especialistas, já que o fato de ser formado por gorduras saturadas do tipo triglicerídeo de cadeia média não é considerado exatamente uma grande vantagem. 

"De fato, eles são processados com maior rapidez. Mas gerar energia não é o mesmo que dissipá-la como calor", informa Rosana Radominski, endocrinologista e presidente do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. "Ela pode ser usada para ajudar a acumular gordura no corpo, caso a ingestão calórica seja maior do que o gasto." 

O também endocrinologista Alfredo Halpern, do Hospital das Clínicas de São Paulo e autor do livro A Nova Dieta dos Pontos para Crianças e Adolescentes, recém-lançado por SAÚDE, vai na mesma toada: "Talvez a gordura saturada de cadeia média possa fazer menos mal do que a de cadeia longa. Daí a dizer que emagrece é absurdo. Ela engorda tanto quanto as outras". 

É bom frisar que rechear a mesa com alimentos gordurosos merece atenção redobrada não só porque dispara o risco de obesidade, epidemia que está por trás de uma série de doenças - de males cardiovasculares a câncer. A digestão vagarosa, por exemplo, pode ser um problema para certas pessoas. "Uma dieta rica em gordura é capaz de piorar os sintomas de quem já sofre com um processo digestivo mais lento ou tem histórico de refluxo", conta o gastroenterologista Ricardo Barbuti, que integra a Federação Brasileira de Gastroenterologia. 

Outro grupo que deve pensar duas vezes antes de regar sem pudor os pratos com óleo de coco é o de pacientes diagnosticados com esteatose hepática, quando o fígado entra num processo de engorda. "Devido à sua composição, o alimento pode aumentar a dimensão do problema", esclarece a nutricionista Andréia Naves.

Camuflado no prato
Não tem jeito: nem todo mundo é fã do sabor pronunciado da fruta. Se for desse time, anote a dica: "Antes de refogar os alimentos, deixe o óleo por mais tempo em fogo brando para que o aroma se dissipe", aconselha a nutricionista Christine Erika Vogel, da UFRJ. Caso queira temperar saladas, o óleo pode ser misturado ao azeite. Já em pratos com peixes e frutos do mar, seu sabor entra como um excelente complemento.

E o coração? 
Além de notar a redução de peso dos voluntários, os cientistas da UFRJ encontraram evidências de que o óleo de coco extravirgem ajudou a elevar as taxas do HDL, o bom colesterol, e freou o desenvolvimento do LDL, um algoz do peito. "Alguns estudos já demonstraram que os triglicerídeos de cadeia média reduzem a produção de uma lipoproteína chamada VLDL, associada ao aumento do LDL", lembra a pesquisadora Christine. 

Mas está aí outro tema que incita um acalorado debate. É que a gordura saturada, independentemente de ser de cadeia média ou longa, é reconhecida por aumentar os dois tipos de colesterol, especialmente aquele que ameaça a saúde. "Logo, o óleo de coco não é indicado nem para prevenir nem para tratar doenças cardiovasculares. Pior do que esse tipo de gordura, só a trans, já que estimula a produção de LDL e reduz o HDL", adverte Ana Carolina, do Incor. 

Justamente por suscitar dados contraditórios, não é de surpreender que os especialistas concordem em um ponto: é preciso colocar o óleo de coco no centro de outros estudos antes de considerá-lo a última palavra no que diz respeito ao emagrecimento. "Outras variáveis devem ser investigadas e mais pesquisas são necessárias para corroborar a tese de que ele é mesmo um aliado da boa forma", diz Mariana Del Bosco, nutricionista da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. 

Agora, quem quiser testar seus efeitos pró-emagrecimento antes que os pesquisadores batam o martelo deve se restringir a 2 colheres de sopa diárias. "Comece consumindo uma quantidade pequena para evitar desconfortos gastrointestinais como náuseas, cólicas e diarreia", indica Bruna Murta, nutricionista da rede Mundo Verde, na capital paulista. 


As doses caem bem antes das principais refeições - para estimular logo a saciedade - ou adicionadas a saladas, pratos quentes, molhos, massas, sucos e shakes. Caso opte pelas cápsulas, saiba que são necessárias 12 delas para conquistar os possíveis efeitos de 1 colher de sopa do óleo de coco. Você decide.



   Fonte: revista da saude

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Bebeu demais? Saiba o que ajuda na ressaca

Quem errou a mão no álcool na festa da virada hoje provavelmente está em casa, se recuperando do excesso e sofrendo com a ressaca. Repousar depois de beber é altamente recomendado, pois o fígado – e o resto do corpo – precisa de um tempo para processar e eliminar o álcool da corrente sanguínea. Quem fica de molho no dia seguinte à bebedeira, no entanto, pode incorrer num erro perigoso: o jejum.
“Mesmo que o estômago não esteja muito bem, é importante comer alguma coisa. Quem jejua pode ter hipoglicemia e esse quadro pode gerar tonturas, tremores e até desmaios”, explica a nutricionista Erika Almeida, da consultoria Vital&Nutri .

 Para não ficar com o estômago vazio, a nutricionista Natália Colombo sugere priorizar alimentos leves, como carnes magras grelhadas, verduras e frutas. Uma sopa de legumes com folhas verde-escuras também é boa opção, pois esses vegetais são ricos em fibras e vitaminas que o corpo vai precisar para se recompor.

Não dá para esquecer a hidratação. O corpo precisa repor líquidos. Vale água, suco, isotônico, enfim, qualquer líquido que não contenha álcool – a ideia de que para curar a ressaca é bom seguir bebendo é um mito.
Recorrer a chás – eles podem ser tomados frios – também pode ajudar. O chá de dente-de-leão , ensina Natália, estimula a eliminação de toxinas pelo fígado e o de hortelã tem ação digestiva.
“Gengibre é muito bom para a náusea da ressaca. Quem estiver enjoado pode tentar misturar na água com uma rodela de gengibre e folhas de hortelã. A mistura hidrata e ainda ajuda no enjoo.”